Hoje fomos á consulta de enfermagem dos 3 meses.
Assim que a deitei naquelas mini-marquesas onde se despem os bebés, ela desatou a chorar e só parava no meu colo.
Isto não é nada dela, pelo que só posso concluir que ela se recorda e ficou com um pequeno trauma das vacinas dos 2 meses.
Chorou até para se pesar. E pesa 5,580 Kg, o que dá um aumento de 0,5 Kg em 20 dias!
Que orgulho! Que orgulho!
Ela não foi medida porque a enfermeira disse que, nesta altura, o aumento não é muito significativo e, por isso, não é digno de registo. Mas eu fiz uma medição caseira, e ela parece-me ter 61 cm, o que dá um aumento de 3 cm num mês.
Parece-me significativo, mas quem sou eu...!
Depois, vem a pior parte...
Levou a 1ª dose da vacina da Meningite.
Assim que a deitei na marquesa para levar a vacina, desatou a chorar... mas tinha mesmo de ser!
Chorou antes, chorou durante e chorou depois...
E aquela enfermeira nunca mais dá uma vacina á minha filha. Nunca.
Enfiou a agulha, e tirou-a com imensa força... ficou a perninha dela a sangrar porque ela nem um algodão com álcool lá meteu.
Tive de ser eu a pedir, porque ela estava a sangrar e eu também já tinha as mãos com sangue (mas era pouco, atenção!).
Enfim, aquela nunca mais lhe toca, garanto!
A Bia, assim que veio para os meus braços, acalmou-se. Chorou mais um pouco e ficou quieta. De vez em quando lá vinha um beicinho, mas depressa se esqueceu...
Tanta beijoca que ela levou... Tadinha da minha piolhita!
Tal não foi o trauma que, cada vez que a [parva da] enfermeira se aproximava, a Beatriz começava a chorar. Aconteceu duas vezes. Ela aparecia e dava-lhe a mão e a minha filha começava a chorar. Á 3ª ficou com a mão pendurada porque eu tirei-a do pé dela.
Não gosto que façam a minha filha chorar... como é óbvio.
Assim que saímos da área da Pediatria, fui ter com as enfermeiras da Saúde Materna pedir mais caixas de Cerazette e perguntar se seria normal eu ainda não ter tido o período.
Vou deixar de lá ir porque, pelos vistos, vocês bastam-me! Disse-me o que tantas de vocês já me tinham dito
há dois dias atrás... É normal que, enquanto estiver a amamentar, não fique menstruada e, se ficar, provavelmente não será regular.
Por mim, tanto melhor. Ninguém gosta de ter o periodo, mas sempre dava
aquela segurança, né?!
A Beatriz anda a ficar complicadita para dormir. Acho que, por ela, ficava o dia todo acordada...
Eu gosto que ela tenha horas para adormecer, e para acordar, porque quero estabelecer uma rotina, para não a confundir.
O problema é que, por vezes, tem que haver, forçosamente, quebras nessa rotina, e depois ela fica toda desregulada e é um aborrecimento.
Nós não temos uns horários muito comuns. Não nos levantamos cedo, nem nos deitamos cedo.
A Beatriz deita-se por volta da meia-noite e eu, uma hora mais tarde. Ela dorme cerca de 12 horas de noite (4h+4h+4h), o que faz com que fiquemos as duas a dormir até ás 12h30, mais coisa menos coisa!
De dia, ela dorme cerca de 5 horas (3h+2h). E a hora dela adormecer de tarde é por volta das 16h.
E as coisas correm bem.
O problema foi que a consulta de hoje foi ás 10h30. Ou seja, ás 10h estava eu a acordá-la, quando ela deveria dormir pelo menos mais duas horas...
O resultado é uma birra descomunal que, depois de acalmada, dá num adormecimento profundo em 3 ou 4 segundos.
Mas primeiro que se acalme... É abana daqui, abana dali, dá mama, tira mama, dá chucha, chucha cuspida pró chão, canto, danço, falo, enfim...
Mas lá adormece, que nem um anjinho!
Há já uns tempos que a bebé começou a agarrar o meu cabelo.
Antes dela nascer eu cortei-o, tinha-o pelos cotovelos e cortei pelo pescoço (ai, que trauma!), e cortei já a pensar que, assim, ela não iria conseguir agarrá-lo.
Mas vi um penteado giríssimo, super escadeado á frente e, graças á minha vaidade, esqueci-me que o cabelo crescia e, com o cabelo escadeado, eu não o iria conseguir apanhar num rabo-de-cavalo.
Ou seja, a Beatriz está sempre com as mãos no meu cabelo.
E, com a mania de levar as mãos á boca, não são poucas as vezes que tenho o cabelo encharcadinho em baba...
E fazê-la largar o cabelo? Sozinha quase que não consigo...
Tenho que lhe abrir os dedinhos um por um o que, com a baba, torna-se uma tarefa escorregadia e complicada.
E ela consegue sempre puxar um ou outro. Daqueles cá de trás, que doem á brava...
Ai!
Mas sei que, mais tarde, vou ter saudades destes pequenos promenores...
É por isso que eu os escrevo!